Ao que tudo indica, o colunista Gilson Monteiro, de O Globo-Niterói, se sensibilizou diante do suspeito processo de licenciamento do emissário do Comperj e dos futuros impactos ambientais que esta obra provocará ao litoral de maricá. Veja abaixo as três notas publicadas ontem nesse jornal.
PAGA O PATO
Ambientalistas temem que os ecossistemas de Saquarema,
Maricá e Niterói sofram com o terminal de petróleo em Jaconé,
que vai receber 40% da produção do país, e do emissário que
vai lançar em Maricá os rejeitos do Comperj.
ESGOTO TRATADO
A Petrobras garante que o emissário vai despejar efluentes do
Comperj a quatro quilômetros da Barra de Maricá, todo ele tratado
em Itaboraí, numa estação do complexo que permitirá o reúso de
parte dele.
PLANO A
Estudos feitos em 2007 para o licenciamento do Comperj previam
o lançamento dos efluentes na Baía de Guanabara, mas, como
disse Axel Grael, na época presidente da Feema, a Petrobras
ficou com o plano B, em Maricá.
O emissário terrestre/submarino do Comperj, obra da Petrobras que despejará toneladas diárias de esgoto petroquímico no litoral de Maricá, está praticamente pronto. Assim, mesmo sendo um empreendimento ilegal, cheio de irregularidades e licenciado de forma suspeita, estará em breve poluindo praias, ilhas e pescado deste município e de outros, como Niterói. Não há mais o que fazer, infelizmente, a não ser cobrar das autoridades mais fiscalização, além de denunciar os impactos. E lamentar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário