CIANETO, FENÓIS, ÓLEOS,
GRAXAS – toda a tabela periódica – efluentes
petroquímicos lançados ao mar de Itaipuaçu! O INEA concedeu a licença prévia
(31/7/2012) para o emissário submarino, duto do COMPERJ. Cargas ao mar, que o
mar engole(?). Crime ambiental com licença do governo, do secretário estadual
do ambiente, Carlos Minc. Quem é Carlos Minc? Um ex-ambientalista que
conquistou mandatos e mandatos com a bandeira da preservação dos ecossistemas.
Hoje, condescendente e conivente com as práticas poluidoras, justificadas pelo
desenvolvimento econômico a qualquer custo, escreve dessa maneira a história
ambiental do nosso estado. Apenas esperou acabar o megaevento internacional, a
Rio+20, por temer a superexposição, a vitrine! Marqueteiro de primeira,
Minc teme ser exposto como o licenciador, o coautor de mais
esse crime ambiental. Sim, porque as praias da região oceânica de Niterói e
Maricá já sofrem os efeitos de outra licença do Carlos Minc: o bota-fora da
dragagem do canal do Cunha e do porto do Rio, que despeja no mar da
região toneladas diárias de lixo e lama contaminada por metal pesado.
Resultado? Biodiversidade
marinha perdida. Estoque pesqueiro? Perdeu. Pescador artesanal?Perdeu. Movimento
ambientalista? Perdeu.
Biodiversidade e Diversidade
Cultural em total risco de extinção!
Absurdo: A Petrobras tinha
tanta certeza da concessão da licença pelo INEA que, no dia 14/5/2012, – com
o processo de licenciamento ainda em curso – promoveu a licitação para
construção e montagem do duto/emissário submarino de efluentes do Comperj.
Total desrespeito às instituições!
Mas seu lugar na história já
está reservado, Carlos Minc. E nas urnas também. Aguarde o dia em que você
também vai ouvir: – Perdeu, Carlos Minc. Perdeu!
Disque MINC para degradar!
Disque MINC para poluir!
Laura França
Ambientalista
Ex-administradora do Parque
Estadual da Serra da Tiririca
Membro do GT Duto do
Comperj*
SOS, Ministério Público -Mar
Limpo para todos!
* O GT Duto foi criado em
reunião ordinária do CCPESET, em 16 de fevereiro de 2011, conforme respectiva
ATA. O mesmo vem estudando desde então os possíveis impactos que o emissário
terrestre/submarino do Comperj poderá ocasionar na área marinha do Parque Estadual
da Serra da Tiririca (Peset), em sua zona de amortecimento e também em áreas de
interesse social e ambiental adjacentes. Para isso, utiliza, como referencial
metodológico, pesquisas multidisciplinares, tendo como base bibliografia
acadêmica ou trabalhos científicos disponibilizados na rede mundial de
computadores, consultas a especialistas de diversas áreas (como geoquímica e
geologia) e entrevistas com atores sociais que poderão ser afetados pelo
empreendimento, como pescadores e moradores da Praia de Itaipuaçu.
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