Finalmente atores sociais e organizações niteroienses parecem ter acordado de sua letargia diante das ameaças do emissário terrestre/submarino do Comperj, que poderão afetar o já combalido litoral de Niterói. A cada dia se levantam novas vozes contra esta controversa obra.
Ontem, na reunião do COMAN (Conselho Municipal de Ambiente de Niterói), o problema foi apresentado pelo geógrafo Wagner Fia e pela física Stella Callazans, o que resultou na escolha de um representante deste conselho para participar das reuniões do Grupo de Trabalho (GT) do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Serra da Tiririca, que já vem estudando o emissário e suas ameças ao meio ambiente há um ano e cujos resultados apontam para a suspensão do processo de licenciamento, a necessidade da elaboração de um novo e melhor EIA/RIMA e a adoção de um projeto mais avançado e menos impactante.
Fora isso, um novo abaixo-assinado virtual está no ar. Ele pode ser acessado pelo link: http://PreserveAssim.org/Fora-Duto . Assine e divulgue.
O emissário terrestre/submarino do Comperj, obra da Petrobras que despejará toneladas diárias de esgoto petroquímico no litoral de Maricá, está praticamente pronto. Assim, mesmo sendo um empreendimento ilegal, cheio de irregularidades e licenciado de forma suspeita, estará em breve poluindo praias, ilhas e pescado deste município e de outros, como Niterói. Não há mais o que fazer, infelizmente, a não ser cobrar das autoridades mais fiscalização, além de denunciar os impactos. E lamentar.
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