A Petrobras estará realizando até o dia 30 setembro de 2011, sondagem marítima na costa de Maricá, etapa do projeto do emissário do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Para esse fim, segundo a imprensa (http://roselypellegrino.wordpress.com/2011/08/14/petrobras-realiza-sondagem-martima-em-maric/), está sendo utilizada desde domingo uma plataforma de sondagem, localizada no mar, em frente à Praia de Itaipuaçu, na altura da Rua 60.
Ou seja, parece que já é fato consumado para os empreendedores e administradores públicos a construção do duto em Maricá, mesmo com questões não respondidas e um Estudo de Impacto Ambiental incompleto e repleto de falhas.
E o pior é que grande parte da população, talvez a maioria, sequer saiba da existência do projeto. É provável que, quando esta se der conta da gravidade do problema (despejo cumulativo de venenos petroquimicos no litoral de Itaipuaçu), já será tarde demais para deter a obra, pois ela estará em sua fase final (os últimos quilômetros terrestres antes da praia).
O emissário terrestre/submarino do Comperj, obra da Petrobras que despejará toneladas diárias de esgoto petroquímico no litoral de Maricá, está praticamente pronto. Assim, mesmo sendo um empreendimento ilegal, cheio de irregularidades e licenciado de forma suspeita, estará em breve poluindo praias, ilhas e pescado deste município e de outros, como Niterói. Não há mais o que fazer, infelizmente, a não ser cobrar das autoridades mais fiscalização, além de denunciar os impactos. E lamentar.
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